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Dual Psicologia • 7 de maio de 2024

Quais os sintomas de pessoas com esquizofrenia?

sintomas de pessoas com esquizofrenia

Os sintomas da esquizofrenia incluem alucinações, como ouvir vozes ou ver coisas que não existem, delírios persistentes e irracionais, pensamento e fala desorganizados, apatia, falta de emoção, e dificuldades com a concentração e a memória.

A esquizofrenia é um distúrbio psiquiátrico complexo que afeta o pensamento, as emoções e o comportamento de uma pessoa. Os sintomas são geralmente divididos em três categorias: positivos, negativos e cognitivos. Os sintomas positivos incluem alucinações, como ouvir vozes ou ver imagens que não estão presentes, e delírios, que são crenças firmes em coisas que não são verdadeiras ou baseadas na realidade.


Os sintomas negativos referem-se à redução ou ausência de capacidades normais. Isso pode incluir apatia, falta de emoção ou expressão facial, dificuldade em iniciar e manter atividades planejadas, e pouco falatório. Esses sintomas afetam profundamente o desempenho no trabalho e nas interações sociais, muitas vezes sendo os mais debilitantes a longo prazo.


Sintomas cognitivos são aqueles que impactam o processo de pensamento. Incluem problemas com a atenção, certos tipos de memória e as funções executivas, que são habilidades necessárias para planejar, organizar e sequenciar atividades. Pacientes com esquizofrenia podem apresentar dificuldade em manter o foco em tarefas ou em seguir instruções.


A detecção precoce e o tratamento são cruciais para o manejo eficaz da esquizofrenia. O tratamento pode incluir medicação antipsicótica, terapia psicológica e apoio para habilidades sociais e vocacionais. Entender e reconhecer os sintomas pode ajudar no diagnóstico precoce e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Quando a esquizofrenia se manifesta?

A esquizofrenia é um transtorno mental que geralmente se manifesta no final da adolescência ou no início da idade adulta, mas pode surgir em qualquer idade. A faixa etária mais comum para o surgimento dos sintomas é entre 16 e 30 anos, sendo ligeiramente mais cedo nos homens (final da adolescência até início dos 20 anos) do que nas mulheres (final dos 20 anos até início dos 30 anos).


Embora seja menos comum, a esquizofrenia também pode se manifestar na infância ou após os 45 anos. Nos casos de esquizofrenia precoce, também conhecida como esquizofrenia infantil, os sintomas aparecem antes dos 13 anos de idade e são semelhantes aos observados em adultos, embora possam ser mais difíceis de diagnosticar.


O início dos sintomas é frequentemente gradual, com um período chamado de "fase prodrômica" que precede o aparecimento pleno da doença. Durante esta fase inicial, podem ocorrer mudanças sutis no comportamento e no funcionamento da pessoa, como isolamento social, desempenho escolar ou profissional decrescente, dificuldade em concentrar-se, pensamentos estranhos e uma redução na motivação.


Reconhecer esses sinais precoces é crucial para o diagnóstico e tratamento oportunos. O tratamento precoce pode ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas e melhorar significativamente o prognóstico a longo prazo. Portanto, é importante estar atento aos primeiros sinais de alerta e buscar assistência médica se esses sintomas forem observados.

Qual o tratamento para esquizofrenia?

O tratamento para a esquizofrenia é multifacetado e geralmente envolve uma combinação de medicamentos antipsicóticos, terapia psicológica e suporte social. Os antipsicóticos são a pedra angular do tratamento, ajudando a reduzir ou controlar os sintomas como delírios e alucinações. Estes medicamentos são necessários a longo prazo e, em muitos casos, por toda a vida do paciente, embora as dosagens possam variar de acordo com as fases da doença e a resposta individual ao tratamento.


Além da medicação, a terapia psicológica é crucial para ajudar os pacientes a lidar com os desafios do dia a dia, melhorar as habilidades de comunicação e socialização, e gerenciar os sintomas. Técnicas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) são frequentemente utilizadas para ajudar na identificação e correção de padrões de pensamento problemáticos, reduzindo assim o impacto dos sintomas negativos e cognitivos.


O suporte social, incluindo terapias de grupo ou programas de reabilitação, também desempenha um papel fundamental no tratamento, ajudando os pacientes a reintegrarem-se na sociedade. Programas de emprego assistido e atividades comunitárias podem aumentar a independência e a autoestima, elementos importantes na recuperação e no manejo da doença.


O tratamento para esquizofrenia é geralmente de longo prazo, e a duração depende da severidade dos sintomas e da resposta ao tratamento. Em muitos casos, o tratamento é necessário por toda a vida, embora os aspectos específicos do tratamento possam ser ajustados ao longo do tempo. O monitoramento contínuo e regular com profissionais de saúde é essencial para adaptar o tratamento às necessidades do paciente e maximizar a qualidade de vida.

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