Uma pessoa esquizofrênica é alguém diagnosticado com esquizofrenia, um transtorno mental crônico e grave que afeta a forma como a pessoa pensa, sente e se comporta. Os principais sintomas incluem alucinações, delírios, e pensamentos desorganizados. Alucinações geralmente envolvem ouvir vozes inexistentes, enquanto delírios são crenças falsas que não correspondem à realidade. Pensamentos desorganizados podem se manifestar como dificuldade em seguir uma linha de raciocínio lógica.
Além dos sintomas positivos, como alucinações e delírios, a esquizofrenia também apresenta sintomas negativos. Estes incluem a redução da capacidade de funcionar normalmente, como falta de motivação, expressão emocional diminuída e dificuldades para manter relacionamentos sociais. A pessoa pode parecer indiferente ou emocionalmente plana, com uma perda de interesse nas atividades diárias.
Os sintomas cognitivos da esquizofrenia podem incluir problemas de memória e dificuldade em prestar atenção ou tomar decisões. Esses sintomas muitas vezes interferem na capacidade da pessoa de funcionar no trabalho ou na escola. A cognição prejudicada pode dificultar a realização de tarefas cotidianas e a comunicação efetiva com os outros.
O tratamento da esquizofrenia geralmente envolve uma combinação de medicamentos antipsicóticos e terapia psicossocial. Medicamentos ajudam a controlar os sintomas, enquanto a terapia pode proporcionar suporte emocional e ajudar a desenvolver habilidades sociais e de enfrentamento. Diagnóstico precoce e tratamento contínuo são essenciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas esquizofrênicas.
Para diagnosticar esquizofrenia, não existe um exame único, mas um processo de avaliação abrangente realizado por profissionais de saúde mental. A avaliação começa com uma entrevista clínica detalhada, onde o médico ou psicólogo coleta informações sobre o histórico médico, psiquiátrico e familiar do paciente, além de sintomas atuais.
Testes psicológicos são frequentemente utilizados para avaliar o funcionamento mental e descartar outros transtornos. Exames laboratoriais, como análises de sangue e testes de imagem cerebral (como ressonância magnética ou tomografia computadorizada), podem ser solicitados para excluir outras condições médicas que possam causar sintomas semelhantes à esquizofrenia.
O diagnóstico é baseado nos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) ou pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Esses critérios incluem a presença de sintomas como delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento catatônico e sintomas negativos, que devem estar presentes por um período significativo de tempo.
Além disso, a avaliação contínua e o monitoramento dos sintomas são essenciais para um diagnóstico preciso. O processo de diagnóstico pode incluir a colaboração de uma equipe multidisciplinar, composta por psiquiatras, psicólogos e outros profissionais de saúde, para garantir uma abordagem abrangente e precisa no diagnóstico da esquizofrenia.
O tratamento para esquizofrenia com psicólogo envolve a terapia psicossocial, que complementa o uso de medicamentos antipsicóticos. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem comum, focando em ajudar o paciente a reconhecer e modificar padrões de pensamento distorcidos e comportamentos problemáticos. A TCC pode ajudar a reduzir a intensidade das alucinações e dos delírios, além de melhorar o funcionamento diário.
Outra técnica utilizada é a reabilitação psicossocial, que visa desenvolver habilidades sociais e ocupacionais, facilitando a reintegração do paciente na sociedade. Isso pode incluir treinamento de habilidades sociais, suporte para busca de emprego e atividades de vida diária, melhorando a autonomia e a qualidade de vida do paciente.
A psicoeducação também é uma parte importante do tratamento. Ela envolve educar tanto o paciente quanto seus familiares sobre a esquizofrenia, seus sintomas, tratamentos e estratégias de enfrentamento. Isso pode ajudar a reduzir o estigma, melhorar a adesão ao tratamento e fornecer uma rede de apoio mais sólida para o paciente.
Além disso, a terapia de apoio é frequentemente usada para fornecer um espaço seguro onde os pacientes podem expressar seus sentimentos e preocupações. O psicólogo trabalha para fortalecer as habilidades de enfrentamento do paciente, melhorar sua resiliência emocional e apoiar a adesão ao plano de tratamento. A continuidade do acompanhamento psicológico é crucial para a manutenção da estabilidade e prevenção de recaídas.
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